“Acolhei ao que é
débil na fé, não, porém, para discutir opiniões.” (Rm 14:1)
O apóstolo deseja, antes de mais nada, que
os fracos na fé sejam carregados e edificados pelos mais fortes. Também, que os
mais fracos não se precipitem em julgar os outros. E, assim, ele os exorta a
manterem <a> paz e <a> unidade. Pois, talvez, a fé débil não baste
para a bem-aventurança e, por isso, é preciso aceitar os fracos para que fiquem
fortes. Não se deve abandoná-los na sua fraqueza, como fazem aqueles que,
cheios de aversão, se afastam e só se preocupam com a <sua> salvação
pessoal.
Agora, o que Deus não proíbe, antes deixa a
critério de cada um, isso deve ficar a critério de cada um. Não se deve dar
ouvidos àquele que proíbe o que Deus deixou livre. Antes pelo contrário, é
dever de cada um falar e agir contra tal proibição, e sempre promover aquilo
que contrarie a mesma, de propósito.
Martinho Lutero
In Meditações de Lutero, Castelo Forte - 1983
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